quinta-feira, 12 de abril de 2012

Qué quéfé?

Era assim que uma antiga profissional doméstica da minha mãe nos oferecia o cafezinho. "Qué quéfé?", dizia ela. Eu achava tão engraçadinho que até hoje faço essa brincadeira.

Mas nunca fui muito de tomar café em casa. Café coado, pra mim, não tinha graça... Até que a minha mãe me ensinou um jeitinho de preparar o café solúvel que ficava uma delícia: a gente colocava o café na xicrinha, um tiquinho de açúcar, umas poucas gotinhas de água e mexia vigorosamente até formar uma pastinha. Depois era só acrescentar água quente com cuidado e aparecia um café cremosinho, o maior barato.

Aí tudo mudou mesmo quando eu casei e ganhamos de presente uma maquininha de café espresso.




























Acho que hoje em dia praticamente todo mundo já a conhece, mas de qualquer forma, a Nespresso é uma máquina de café espresso doméstica que eu recomendo demais da conta pra você ter em casa. Primeiro porque ela é linda, segundo porque ela é rápida e terceiro porque ela não faz sujeira e não dá trabalho nenhum.

A empresa ainda tem uma grande preocupação ambiental com a reciclagem das cápsulas {são de alumínio} e as lojas físicas fazem a coleta seletiva para a gente. Chama Ecolaboration. Legal, né?

Pois bem, quando estivemos "nas Zuropa" ano passado visitando os meus cunhadinhos, aproveitamos pra comprar por lá umas capsulitas com um precinho mais camarada, e eu {apesar do meu inglês de segundo grau} bati altos papos com o especialista da Nespresso. E aí resolvi abrir meu coração e dizer a ele que, apesar de adorar seu café, eu não conseguia notar... assim... tanta diferença entre os vários blends disponíveis. #prontofalei

A primeira coisa que ele me perguntou foi se eu tomava o café com ou sem açúcar. "O açúcar mascara boa parte das notas aromáticas", disse ele. Isso eu já sabia, mas não estava muito disposta a abandonar o hábito - ah, eu coloco tão pouquinho!
Então ele me sugeriu que fizesse uma degustação básica em casa pra ver se eu resolvia o meu problema. Topa fazer também?

Degustação Nespresso

É assim: primeiro a gente deve experimentar os dois blends nos extremos da escala de intensidadeRistretto e Cosi, classificados como 10 e 3, respectivamente. É o primeiro teste do seu paladar e você vai ver com quem se identifica mais. Eu gostei do Cosi.


A segunda etapa é experimentar os blends Pure Origin:


Indriya from India, Rosabaya de Colombia e Dulsão do Brasil são espressos puros, ou seja, não misturam grãos de diferentes regiões. Com isso a gente consegue descobrir quais as características que a gente gosta de acordo com a nossa região de colheita preferida. E por mais que eu quisesse escolher o brasileirinho, não deu: o meu eleito foi o Rosabaya. {gentem, vale a pena fazer esse teste: dá pra perceber nitidamente a diferença entre eles e ver que aquele tantão de cápsulas coloridinhas realmente tem as suas diferenças!}

Por fim, depois que você escolher qual dos cinco poderá ser um café pra chamar de seu, é a hora de dar um pulinho no site e ver quais são as notas que mais combinaram com o seu paladar. No meu caso, são estas aqui:

"Rosabaya - Frutado e equilibrado. Com uma base suave, esse blend apresenta notas típicas de geléia de frutas vermelhas e suaves sabores de vinho".

Aí começa a brincadeira: procure as suas notas favoritas nos outros blends {eu procurei pelos frutados}, aventure-se nos mais ou menos intensos, conforme o seu paladar elegeu, e, agora sim, descubra qual é o seu!

Espero que tenham gostado dessa dica, um beijão em todos e... inté! =)

P.S.: Minha gente, essa degustação não tem nada a ver com a degustação profissional, viu?

P.S.2: Entre um café e outro, tome um golinho de água com gás para limpar a língua e despertar novamente as suas papilas.

P.S.3: Depois vocês voltam pra me dizer qual foi o seu favorito?

P.S.4: Marcelinha, Íñigo, Carlão e Natália: obrigada mais uma vez! Amamos os nossos presentes!!!

P.S.5: Agora sim: inté!

Update: Queridos, a Marina me perguntou lá no face se eu tinha feito a degustação sem o açúcar, e aí foi que eu vi que isso não tinha ficado muito claro aqui. Então, pra tirar a dúvida, não, eu não tirei!!! Dessa forma como fiz, dá super pra perceber as diferenças mesmo com um pouquinho de açúcar. Mas é só um pouquinho mesmo, heim? Tipo um beicinho de pulga... ;)


7 comentários:

Ricardo Mesquita disse...

Afe .... Beicinho de pulga? Vai pro léxico! Hahahaha figura! Boa, adoro café ... De grão, e dá pra fazer o mesmo uso um Kg, depois compro outro Kg, com beicinho de pulga de açúcar fica que é uma beleza!!!

Anônimo disse...

Agora queremos as receitas!! :)
Beijao cunhadinha
Marcela

Anônimo disse...

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Marcele Botelho: Adorei a dica!! Vou testar!! Beijos!!

Anônimo disse...

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Isnalda Negreiros Torres: Laurinha, adorei suas dicas, aliás sempre leio seu blog e como sempre nada de inúteis. bjs

Anônimo disse...

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Marina Nomura: Rosabaya é meu super favorito! Mas amo todos. Vc degustou mesmo sem nada de açucar?? Jà experimentou a edição limitada de cereja e de chocolate? Muito bons, da pra sentir perfeitamente o gostinho!

Anônimo disse...

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Lia Gelsen Zanetti Saud: A minha cafeteirra é a Dolce Gusto, vou testar também, depois eu te conto! bjo

Laurinha disse...

Marcele, testa e me conta depois! Isnalda, útil ou inútil, tudo depende do ponto de vista, né?! Kkkkk! Marina, não, querida, coloquei o meu tiquinho! Mesmo assim, dessa forma como eu fiz, dá super pra perceber as diferenças! Lia, desenvolve uma técnica de degustação da Dolce Gusto pra gente divulgar também, vai?! Beijão em todas, meninas!!!!

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